terça-feira, 18 de agosto de 2015

Diário de viagem - Pré-viagem (um girinho até Minas Gerais #2)

Sábado (18/07/2015)
Pentagna x Santa Bárbara do Monte Verde (41 Km)

     Acordamos às 6 horas para tomar nosso cafézinho da manhã e aproveitamos para curtir a vista da cachoeira um pouco e, só depois, fomos levantar acampamento, pela primeira vez. E foi assim que descobrimos como dá trabalho arrumar tudo! Quando terminamos já estávamos cansados (hehehe). Conferimos se estava tudo arrumadinho, agradecemos ao dono da pousada e saímos.
     Ontem, já próximo à pousada, paramos para perguntar se Rio Preto ainda estava muito longe e nos disseram assim: "dá pra chegar hoje ainda! Faltam 15 Km, então, devem faltar uns... 15 minutos!!". Nem de bicicleta de speed, moço! (pensamos) rsrsrs... Hoje, saindo para andarmos o caminho que faltava para Rio Preto, nos deparamos logo com um subidão, uma serrinha chamada serra do funil. Entre pedaladas e empurradas, demoramos mais de 1 hora para subir apenas os 4 Km da serra (já pensou se tivéssemos acreditado no palpite dos 15 minutos? kkkk). E, para a nossa alegria, uma linda descida, também de 4 Km, que infelizmente acabou em menos de 10 minutos (quero mais descida!!). Não é triste como as descidas vão embora tão rápido?!?

     Chegamos à Parapeúna, que ainda pertence ao Rio de Janeiro, e, cruzando uma ponte, estávamos em Minas Gerais, na cidade de Rio Preto, onde paramos para almoçar uma comida mineirinha bem caseira e gostosa. Gastamos R$10,00, pois dividimos uma quentinha! Fomos para a praçinha da cidade tirar umas fotos e um rapaz se aproximou e, para a nossa surpresa, simplismente começou a nos dar uma aula de história sobre a cidade! Ele disse que eles lá na cidade gostam de tratar bem os turistas para que eles queiram voltar mais vezes! Ahh, os mineiros, sempre tão receptivos e com um sotaque tão fofinho! Ele disse, também, que lá eles se consideram "mineirenses", pois os mineiros acham que eles tem sotaque carioca (fluminense), e os cariocas, por sua vez, acham que eles tem sotaque mineiro (que eu acho que tem sim, rsrsrs).
     Fizemos umas comprinhas no mercado e seguimos pedalando para Santa Bárbara. A partir dali, já sentimos uma boa diferença nos motoristas, muito educados, davam buzinadinhas de "olá" e acenavam para nós, iam para o outro lado da pista para não passarem perto da gente e não buzinavam com ignorância em hora nenhuma.
     Andamos uns bons quilômetros e sabíamos que já estávamos perto. Paramos em um ladeirão para descansar um pouco, beber água e ligar o pisca, pois já estava escurecendo, mas lá nós já tínhamos um lugar para acampar, só precisávamos encontrar o lugar. Em um descuido, o botão do pisca caiu e começamos a procurar no escuro, na beira da estrada, com a lanterna do celular na mão. Logo depois a bicicleta do Luíd desequilibrou e quase caiu, fazendo um estalo estranho. Nosso pau-de-selfie também caiu e soltou (já estava remendado, agora está mais ainda, hehehe)... Já estávamos cansados e nessas horas as coisas parecem que começam a dar um pouco errado. Precisávamos chegar logo. Nesse momento um carro entrou num terreno ao lado e perguntou se queríamos ajuda. Dissemos que não precisava e perguntamos se ainda estava muito longe até a cidade. Ele disse que já era logo depois daquela subida. Desistimos de achar o botão, e ao invés disso achamos outra peçinha de plástico, que na dúvida guardamos. Depois achamos o botãozinho preso no alforge na bike (ebaaa, não perdemos!) e descobrimos que a peçinha que tínhamos encontrado foi o motivo daquele estalo na bicicleta, foi um pedaçinho do gancho de plástico de um dos elásticos que quebrou. Ufa! Menos mal.
     Fomos procurar a casa. A referência que tínhamos era que tinham uns lagos antes da casa, mas já estava de noite, ou seja, não dava para ver lago nenhum! Ainda assim achamos a casa e não precisamos acampar, pois o casal que nos recebeu nos ofereceu uma casinha para ficarmos. Fica aqui o nosso agradecimento à eles, Dr. César e Vanusa, que nos receberam super bem. Fizemos um saudável macarrão com bacon e fomos dormir.


Primeiro acampamento (0800)

Fogareiro que fizemos com latinha

Cachoeira de Pentagna

Lixeira (obra de arte)

Ponto de ônibus customizado #genialidadenasimplicidade

Varal ambulante (secando as meias)

Uai, é bom demais, sô!

1º mineiro simpático, de muitos em nosso caminho (aula grátis sobre Rio Preto)

Outro ponto custom #genialidadenasimplicidade

Quase chegando ao nosso 1º banho! Rsrsrs


                                                  <<< Post Anterior | Próximo Post >>>


Nenhum comentário:

Postar um comentário